VALDILENE VERÔNICA DE ALBUQUERQUE Nasceu, nasceu no dia 22 de março de 1953, no
sítio Tabuleiro dos Bois, antes município de Portalegre, na Mesorregião OESTE do Estado do RIO GRANDE DO NORTE, e hoje, município de FRANCISCO DANTAS/RN, filha de VALDIVINO
LOBO NETO e CELI PINHEIRO. Por
parte de pai e mãe, teve treze irmãos, o pai casou uma segunda vez, teve mais
dois filhos e uma terceira, tendo mais um filho, totalizando dezesseis irmãos.
Por parte de pai e mãe, teve treze irmãos, o pai casou uma
segunda vez, teve mais dois filhos e uma terceira, tendo mais um filho,
totalizando dezesseis irmãos. O pai era fazendeiro e a mãe do lar, ambos muito
afetivos. Teve uma infância “ de muita liberdade, muito contato com a natureza
e ser feliz, de subir em árvore, de nadar, de ir atrás de passarinho com
baladeira, de pescar, de botar água, de Agora também uma infância, cuja
educação doméstica era assim, bem rígida”. (V.V.A.L, 2017, p.
VALDILENE também relata emocionada, entre
lágrimas, o falecimento de sua mãe (enfarte agudo), ainda bastante jovem,
deixando vários filhos pequenos. Nessa época, ela ainda era adolescente, morava
na casa do estudante em Catolé do Rocha, no Estado da Paraíba, cursava o Ensino Médio, para ela “a
escola nunca ensinou a questão da transitoriedade, o que é um grande erro e
acho que continua sem ensinada morte não é, tinha que falar, por que a morte
de mamãe acabou comigo” (V.V.A.L, 2017, p. 320).
Ainda no hospital, a mãe, reconhecendo que a morte era
eminente, chamou uma das filhas mais velhas, VALDINETE e Comadre - que foi criada pela mãe dela, era neta de uma
escrava que o avô dela tinha - e pediu: “Comadre eu vou morrer, mas eu vou
pedir uma coisa a você, ela era uma mulher muito consciente mamãe, muito
realista não abandone meus filhos, principalmente, os mais novos, não madrinha CELI, ela era afilhada de papai, não
madrinha Celi, não se preocupe. Aí cinco e meia ela...” (V.V.A.L., 2017, p. 322).
Esses relatos foram momentos de muita emoção e até de lágrimas da entrevistada
e das entrevistadoras. Como Diz Carlos Drummond de Andrade em seu poema “Para
sempre”
O pai era fazendeiro e a mãe do lar, ambos muito afetivos. Teve uma infância “de muita liberdade, muito contato com a natureza e ser feliz, de subir em árvore, de nadar, de ir atrás de passarinho com baladeira, de pescar, de botar água, de Agora também uma infância, cuja educação era assim, bem rígida”.
FONTE – CAMPUS DA UERN
EM PAU DOS FERROS

